Recentemente, um crescente interesse tem sido gerado em torno da nova geração de placas gráficas discretas da Intel, chamada de série Celestial. Essa linha promete vir com a avançada arquitetura Xe3P, oferecendo melhorias significativas de desempenho em relação ao seu antecessor, o Battlemage. Ao deixar para trás a dependência de fundições externas, as placas Celestial estão previstas para serem produzidas pelos Serviços de Fundição Interna da Intel. Essa mudança estratégica não só pretende otimizar o desempenho, mas também representa uma transformação importante no controle de fabricação e na cadeia de suprimentos da Intel.

Até o momento, a série Battlemage goza de uma boa reputação no mercado graças à sua competitiva relação custo-desempenho, sendo uma escolha popular entre os consumidores que buscam valor. Com o mercado de gráficos discretos se tornando cada vez mais competitivo, a Intel está investindo em GPUs mais poderosas usando a nova arquitetura Xe3P. Esta arquitetura é provavelmente uma versão otimizada e melhorada do Xe3 original, conquistando avanços em potência computacional, eficiência energética, co-processamento multi-core e aceleração de IA, atendendo às futuras demandas de gráficos e computação de ponta.

No campo de pesquisa e desenvolvimento, a série Celestial está em uma fase crucial, já chegando a plataformas de teste e oferecendo suporte aos drivers. Os rumores sugerem que o modelo de entrada possuirá 128 unidades de execução (EUs) e aproximadamente 16 núcleos Xe3, indicando que a série abrangerá desde segmentos de entrada até o mercado high-end. A Intel também planeja um lançamento simultâneo com seus futuros processadores móveis Panther Lake, com a variante desktop esperada para o final de 2025 ou início de 2026, apresentando aos consumidores uma gama mais ampla de opções.

Espera-se mudanças nos processos de fabricação. Enquanto as GPUs anteriores da Intel dependiam de fornecedores externos como a TSMC, a série Celestial deve ser inteiramente produzida internamente usando o processo Intel 3, possivelmente avançando para o moderno processo Intel 18A. Essa transição permitirá que a Intel controle melhor os prazos e qualidade de produção, encurtando os ciclos de lançamento de produtos e reduzindo as incertezas de uma cadeia de suprimentos externa. No entanto, a habilidade e cronograma dos próprios processos de fabricação da Intel estão sob escrutínio, e o sucesso pode representar um avanço significativo para a sua linha de GPUs.

Nos últimos anos, a Intel tem consistentemente avançado em suas iniciativas de GPU, evoluindo da série Alchemist para a Battlemage e agora para a esperada Celestial. A concorrência no setor de GPUs se intensifica, estimulada por aplicações emergentes como inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina e ray tracing em tempo real. Com seus avanços em arquitetura e processos de fabricação, a Intel está bem posicionada para competir com os gigantes da indústria, NVIDIA e AMD, aumentano sua influência em gráficos profissionais e computação de alta performance.

À medida que a tecnologia de IA avança rapidamente, a Intel tem integrado gradualmente mais módulos abrangentes de aceleração de IA e tecnologias de processamento gráfico inteligente em suas GPUs, incluindo a recente tecnologia de superamostragem XeSS e soluções de otimização de baixa latência. Esses avanços estão preparados para elevar o desempenho da série Celestial, melhorando experiências de jogos e aplicações multimídia, e possivelmente revolucionando cargas de trabalho criativas e de processamento profissional de dados. Para entusiastas de tecnologia e profissionais de TI, as placas Celestial baseadas na arquitetura Xe3P são mais do que hardware avançado; elas representam um marco estratégico nas aspirações da Intel para uma progressão significativa no ecossistema de GPUs e uma visão de longo prazo.

Olhando para o futuro, a linha de gráficos discretos da Intel promete amadurecer e se diversificar progressivamente, com a série Battlemage estabelecendo um precedente para a Celestial, que deve surpreender tanto nos mercados de jogos de nível de entrada quanto de alto desempenho após seu lançamento. A Intel também planeja introduzir um novo produto, o Druid, visando estabelecer um ecossistema abrangente de produtos multigeracionais desenvolvidos em paralelo, obtendo cobertura completa desde o mercado de consumo até o segmento profissional.